Esta quantidade de pessoas a quem o serviço de saúde falhou e que vão morrer por diagnóstico tardio, falta de acompanhamento, ausência de tratamentos. Isto é uma situação brutal e a ministra da saúde devia enfiar-se num buraco.
O sr. Costa tem que tirar essa pessoa do cargo e pôr lá alguém com cabeça e competência porque são milhares de vidas perdidas. Isto não tem desculpa.
No ano passado, por comparação com 2019, realizam-se menos 11,4 milhões de contactos presenciais nos centros de saúde e menos 3,4 milhões de contactos hospitalares. Bastonário dos Médicos alerta para situação “crítica”.
“Estamos a falar de mais de 400 mil pessoas que deviam ter feito rastreios e não fizeram. São menos diagnósticos em fase precoce, em que o cancro é curável. O que vai acontecer é que vamos ter cancros detectados mais tarde, haverá doentes sem possibilidade de cura porque a janela terapêutica foi ultrapassada. Esta situação vai ter um impacto negativo na vida destes doentes”, refere o bastonário, lembrando ainda o muito que ficou por fazer nos hospitais e nos centros de saúde. No caso das cirurgias oncológicas, o Ministério da Saúde anunciou um plano de recuperação.