Coisas que me deixam estupefacta

 

O TikTok é culpado de "criar o maior movimento anti-semita desde os nazis".

- Sacha Baron Cohen.

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Que a política de governos e de instituições como a ONU ou universidade de peso, no que respeita ao Hamas e a Israel, sejam dirigidas por uma opinião pública constituída por adolescentes e jovens universitários, completamente manipuláveis, que se informam sobre o mundo e sobre geopolítica em vídeos de 3 minutos no Tik Tok.

Uma intervenção militar de países ocidentais na Nigéria?

 

Por muito apreensiva que seja a tomada de poder por eventuais amigos de jihadistas, uma intervenção militar num país soberano não é uma opção viável, a não ser que esse país pusesse em causa a segurança internacional ou que a população do país recusasse o golpe e pedisse ajuda à comunidade internacional. É também para estas situações que a ONU foi criada.

Menace d'intervention au Niger : France et États-Unis appuient la décision de la Cedeao

Paris laisse entendre que toute demande d'appui à une opération militaire par le bloc des pays d'Afrique de l'Ouest serait étudiée de près.

Situações que têm de mudar

 

Masih Alinejad 

@AlinejadMasih

A execução de 81 pessoas em 1 dia na Arábia Saudita deve ser condenada. E [no entanto] podemos ter a certeza de que não sofrerão qualquer embaraço na cena mundial. A República Islâmica matou 1500 em 3 dias em #BloodyNovember  e o mundo não fez nada. No Médio Oriente, somos apenas números!

Lindo serviço que fizeram ao deixar o Afeganistão

 

Afghanistan: Girls' despair as Taliban confirm secondary school ban

By Hugo Williams and Ali Hamedani

Teenage schoolgirls in Afghanistan have told the BBC of their growing desperation as they continue to be excluded from school more than three months after the Taliban takeover.

"Not being able to study feels like a death penalty," says 15-year-old Meena. She says that she and her friends feel lost and confused since the closure of their school in north-eastern Badakhshan province.

"We have nothing to do apart from housework… we are just frozen in one place," says Laila, 16, whose school in Takhar province shut the day the Taliban seized power in August.

Teachers, nearly all of whom had not been paid since June, said the situation was affecting girls' wellbeing, with one blaming the closures for the underage marriage of three of her students.

One headteacher from Kabul, who stays in touch with her students via Whatsapp, said: "The students are really upset, they're suffering mentally. I try to give them hope but it's hard because they are exposed to so much sadness and disappointment."

Tudo o que está mal na política internacional condensado num título

 

A porca da política irmã do porco do futebol chafurdam em qualquer pocilga. É preciso mudar o mundo, uma medida de cada vez. Não apoiar esta chafurdice é um bom começo.

Arábia Saudita e Itália ponderam candidatura conjunta ao Mundial 2030

E por falar em educação de mulheres e em visões masculinas do mundo

 

E o que vai a UE fazer relativamente a esta barbárie de matar raparigas para impedi-las de estudar? Nada, se não reverter em dinheiro. Como se vê agora, nem com uma pandemia que mata pessoas e economias estão dispostos a levantar os direitos das patentes por um ano, para salvar vidas, porque o dinheiro das fábricas alemães que a produzem vem em primeiro lugar. 

Bomba à porta de escola afegã mata no mínimo 50. Tinha como alvos as raparigas

O ataque, que ocorreu no final de uma semana particularmente violenta, sublinhou as preocupações crescentes sobre a retirada das tropas americanas.

"Perdi a conta dos ataques que atingem crianças", disse Shaharzad Akbar, a presidente da Comissão Independente dos Direitos Humanos do Afeganistão. "Perdi a conta dos ataques à educação". Perdi a contagem dos civis mortos, mesmo só este mês. Esta guerra tem de parar". Esta loucura, esta ferida, esta dor".
"As pessoas reuniram-se na zona. Elas estão realmente zangadas. Não é a primeira vez que os nossos filhos são mortos em explosões e o governo não faz nada".

(...)

Apanhada no meio é uma geração de afegãos que cresceu ao longo dos 20 anos desde a invasão dos EUA em 2001. A comunidade internacional defendeu os direitos da mulher e os direitos humanos de forma mais ampla no país após a queda dos Talibãs. Agora o futuro de ambos não é claro.
Quando o grupo insurrecto governou o Afeganistão de 1996 a 2001, impediu as mulheres e raparigas de ocuparem a maioria dos empregos ou de irem à escola.