Quando olho para o passado e compreendo quanto tempo perdi em vão, quanto perdi com equívocos, com erros, na ociosidade, na inabilidade para viver, como deixei de apreciá-lo, quantas vezes pequei contra meu coração e minha alma, meu coração se põe a sangrar. A vida é uma dádiva, a vida é uma felicidade, cada minuto poderia ser uma eternidade de felicidade.
— Fiódor Dostoiévski, em carta a seu irmão Mikhail M. Dostoiévski, no livro "Dostoievski: Correspondência [1838-1880]". (Ed. Inverso; 1ª edição [2009]).