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January 26, 2025

Desde quando a religião se tornou um argumento para a falta de respeito e de educação?

 


Calculo que ele tenha recusado apertar-lhe a mão por motivos religiosos. E calculo que seja a religião dos Aláuakebares que não se chegam ao pé das mulheres por se acharem superiores... Neste mundo todos vivm obcecados por terem um estatuto que permita inferiorizar os outros: são países, povos inteiros, religiões, líderes... 

A religião, à medida que o tempo passa, devia humanizar-se em vez de desumanizar-se. E estas manifestações de regras religiosas não deviam ser aceites em nenhum país que respeite os direitos humanos. Ninguém tem de respeitar as regras da religião, ou até a própria religião dos outros. Temos é que respeitar as pessoas. Não as suas regras ou crenças religiosas. Por exemplo, não tenho respeito nenhum pela religião do Islão que defende a pedofilia, a escravização das mulheres, o rapto e violação de mulheres, a matança dos infiéis, etc. 

Este é mais um caso em que os que pedem tolerância, pedem-na em nome da sua intolerância e gabam-se de desrespeitarem os outros e os seus direitos, enquanto pedem respeito pela sua religião.

No fim, ela ganhou o jogo, sendo que ainda por cima estava a jogar com as pretas. Bem feita.


August 21, 2024

Outra coisa que podíamos aprender com a Ucrânia

 

Legisladores ucranianos aprovam lei que proíbe grupos religiosos ligados à Igreja Ortodoxa Russa
A Igreja Ortodoxa Russa abençoa a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Grupos religiosos ligados a movimentos religiosos que apoiam a destruição das democracias onde estão inseridos e a sua substituição por fascismos ou teocracias e que defendem a destruição dos seus valores de liberdade e direitos humanos deviam ser ilegalizados ou na melhor das hipóteses, tolerados, mas dentro de certas condições, que são as da aceitação das leis e valores democráticos do país de acolhimento.

Acredito no multiculturalismo -povos de outras culturas a viver pacificamente dentro das culturas de valores ocidentais ou outros- mas com excepções: as comunidades de religiões fundamentalistas e a da Cosa Nostra

Vemos os asiáticos budistas ou de outras crenças não-islamitas como o taoísmo, o confucionismo e o xintoísmo, por exemplo, a viver nas sociedades ocidentais sem causar atritos porque respeitam as leis fundamentais do país de acolhimento. 

Os hindus também. Mantêm muitas das sua tradições e religião mas respeitam as leis dos países de acolhimento. 

Os africanos não-islamitas também respeitam as leis fundamentais e não tentam subvertê-las.

Nós portugueses, que emigramos para todo o mundo e levamos atrás de nós a nossa cultura e vivemos em comunidades que preservam as nossas tradições, em lado algum tentamos destruir e subverter as leis dos países de acolhimento. Vemos povos de todo o mundo migrar para outros países e viver lá sem causar atritos de subversão das leis e valores desses países.

Quem não aceita as leis dos países de acolhimento são os islamitas que para todo o lado onde vão só aceitam e só praticam a lei de Alá e a palavra de um homem que viveu há 1500 anos e tentam subverter os valores dos países de acolhimento; os evangelistas fazem o mesmo (embora sem crimes de sangue como os outros) e também os da Cosa Nostra que não respeitam nenhuma lei de nenhum país.

Essas comunidades culturais não têm lugar nas nossas sociedades democráticas. São um perigo de regressão como aconteceu em todas as sociedades onde se tornaram dominantes: os islamitas no Irão, no Afeganistão, no Líbano, na Palestina, etc., impuseram um fascismo teocrático. 

Os evangelistas nos Estados que dominam, tanto nos EUA como no Brasil, impuseram um fascismo ideológico retrógrado e de pendor teocrático que atinge a educação e as instituições públicas. Logo, a política e os valores fundamentais das sociedades laicas democráticas.

Cosa Nostra que em todo o lado em que se instala é como um tumor maligno que espalha violência e terror à sua volta.

Desde logo, nenhum destes grupos aceita o princípio da liberdade individual. Mantêm os seus membros presos nas comunidades fechadas, cada um com o seu lugar próprio na hierarquia fixada, sem voz própria, tendo que seguir a ordem de um líder espiritual que fala por todos, o que representa, em termos políticos e cívicos, um fascismo. 

São comunidades fanáticas de ideologia fascista que se escondem atrás da religião ou da tradição da família para crescer e dominar os outros. 

Claro que a Ucrânia não aceita um grupo religioso que promove a destruição da sociedade em que se insere. Devíamos fazer o mesmo.