É tão ridículo que tenhamos uma marcha islâmico-comunista na Sydney Harbour Bridge por Gaza, quando ninguém na Austrália marcharia pela Ucrânia. Julian Assange estava à frente da marcha por Gaza e apoia totalmente a Rússia.
Outgoing Democratic Rep. Tulsi Gabbard has put out a plea for Edward Snowden and Julian Assange to be pardoned by the president, less than a day after Donald Trump pardoned former National Security Advisor Michael Flynn.
Pentagon Papers whistleblower @DanielEllsberg says Julian Assange's extradition trial puts U.S. journalists at risk. "The American press is staring right down the barrel at the use of the Espionage Act against American journalists and publishers for doing journalism." pic.twitter.com/dZtEbQHLis
O que se decidir naquela tribunal inglês interessa a todos nós, pois o que está em causa é o conceito de transparência e lei, versus o conceito de secretismo e violação de direitos. Para além disso vamos ver se a justiça britânica percebe que este homem já sacrificou a vida dele por esta luta contra a violação dos direitos mais básicos das pessoas, assunto que interessa a todos nós e cujas consequências das suas acções já nos beneficiaram e, portanto, também já beneficiaram a vida da juíza que o vai julgar.
A Assange, que vai hoje ao tribunal para decisões relacionadas com a sua extradição, para os EUA se poderem vingar de ele ter denunciado os abusos que cometeram.
Cá fora, meia dúzia de pessoas manifestam-se em seu favor. Nos jornais, nem uma palavra. Ele está meio esquecido e afastado das notícias.
Um indivíduo que correu o risco de ser preso, como foi, para denunciar abusos e que agora corre risco de vida com a saúde deteriorada por anos de tratamento degradante de isolamento humano e privação de direitos humanos por ordem de governos que abusam do poder e agem como se o mundo fosse o seu pátio escolar e eles fossem os rufias no comando.
A ideia que temos é a de estarmos a assistir a um assassinato sofisticado de aniquilamento da vontade e da identidade de uma pessoa, todo conseguido com o uso perverso de leis numa acção que não serve, nem a justiça nem o bem.