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October 17, 2022

Subscrevo inteiramente




A normalização da Incompetência

O Pedro Nuno Santos de 2022 é o mesmo que em 2011, referindo-se à dívida que o seu PS, com Sócrates, criou e que levou à intervenção da Troika, disse o seguinte: “Eu estou-me marimbando para os nossos credores”. “Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos”.

Quando falamos de incompetência, tal como refere no dicionário de língua portuguesa, falamos em bom rigor de “falta de competência; Inabilidade; inaptidão.”

Associar este conceito a uma atividade governativa pode, nos últimos tempos, ser relativamente fácil tendo em conta a desorientação, o acumular de casos e os zigue-zagues permanentes de um governo de maioria absoluta, que leva apenas 10 meses de governação.

Mas como os carateres de um artigo de opinião são limitados escrevo apenas de um exemplo onde este conceito de “incompetência” se tem revelado com mais clareza. Falo do percurso político de Pedro Nuno Santos, atual Ministro das Infraestruturas e da Habitação.

O Pedro Nuno Santos de 2022 é o mesmo que em 2011, referindo-se à dívida que o seu PS, com Sócrates, criou e que levou à intervenção da Troika, disse o seguinte: “Eu estou-me marimbando para os nossos credores”. “Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos”. Acrescenta ainda Pedro Nuno Santos que, “Se não pagarmos a dívida e se lhes dissermos, as pernas dos banqueiros alemães até tremem.


Pelo registo e linguagem já poderíamos antever muito do que hoje sabemos de Pedro Nuno Santos e da responsabilidade com que aborda os temas. Mas este jovem “turco”, que ambiciona liderar os Socialistas, foi capaz de nos surpreender ainda mais.

Já na qualidade de Ministro das Infraestruturas e da Habitação, sobre o Aeroporto Internacional, Pedro Nuno Santos, num “rasgo” unilateral e sem que ninguém tivesse conhecimento, decide mandar publicar em Diário da República um despacho sobre o plano de ampliação do aeroporto de Lisboa. Fê-lo como se Governar fosse uma simples tarefa sem grande responsabilidade.

Assistimos depois a uma das cenas mais caricatas da Democracia portuguesa ao ver o primeiro-ministro a revogar o mesmo despacho, dando um ralhete público ao Ministro, expondo o seu grau de incompetência e fragilizando-o irremediavelmente.

Mas se pensávamos que ficariam por aqui as surpresas enganámo-nos.
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, em discursos inflamados do género dos que fez em 2011 , criticando agora a privatização da TAP feita em 2016 e reforçando que a TAP teria que ser pública, afirmou que, “A TAP é do povo português para o bem e para o mal…”.

Depois de em 2016 o Governo do PS, ter revertido o processo de privatização da TAP, tendo já sido classificada essa “nacionalização” como um grave erro político e financeiro, assistimos a uma novela que já custou cerca de 3,2 mil milhões de euros aos contribuintes.

Mas o pior de tudo isto é que “Para o bem e para e para o mal…”, o Ministro omitiu sempre que a primeira privatização da TAP foi acordada com a Troika num governo de José Sócrates, governo onde este pupilo Socialista era deputado e, se o padrão de incompetência era já preocupante ficou ainda mais nestes últimos dias quando se anunciou o impensável… Afinal o Governo quer privatizar a TAP.

O Jovem que rasgava as vestes e gritava indignado contra os capitalistas que queriam “roubar” a TAP aos portugueses, vem afinal, 3,2 mil milhões de euros depois, dizer que a TAP tem de ser privatizada, assumindo assim a sua própria incompetência.

Este desnorte tem consequências e a par da reversão da privatização em 2016, é avaliado pelos especialistas em economia e aviação como uma operação em que o Estado vai perder ainda mais dinheiro, correndo o risco de ter um concurso de privatização deserto ou vender a TAP por muito pouco, com consequências financeiras graves para Portugal.

Percorrendo este percurso cronológico de Pedro Nuno Santos encontramos um jovem “turco” da Juventude Socialista, adepto das alianças com o BE e do PCP, defensor acérrimo da boa governação de José Sócrates, rosto dos “corajosos” que não pagariam as suas dívidas aos credores, ponta de lança dos “bravos” que nacionalizaram a TAP, paradigma da irresponsabilidade no processo do Aeroporto internacional e “contorcionista” que, 6 anos depois, já não acredita que a TAP é dos portugueses e afinal deve ser entregue aos privados.

Fazendo uma pesquisa no google e escrevendo “carreira profissional de Pedro Nuno Santos”, verificamos que aparecem apenas cargos políticos desde a tenra juventude até aos dias de hoje…nem uma única menção a um cargo profissional fora da política.

Na política tivemos e temos muitos ativos de qualidade, em todos os partidos do espectro político nacional, mas é preocupante ver que também podemos ter protagonistas que com o seu percurso procuram normalizar a incompetência.

Qualquer um pode fazer o exercício e pesquisar chegando a esta simples conclusão: Pedro Nuno Santos, é o mau exemplo de quem sempre viveu da política, só se sabe manter na política e não tem futuro para além da política. O seu percurso é um tratado de normalização da incompetência que é usado como arma de combate político e partidário como se de um grande trunfo se tratasse.

Isto é o pior da política por si só mas é ainda pior porque no final quem paga todos estes devaneios são os contribuintes.

Rodrigo Gonçalves

July 07, 2020

Este Pedro Nuno Santos vai-nos custar muito dinheiro...



Será que foi comprar aquilo ao ferro-velho? E será mesmo verdade que ele disse aquilo de ser tão bom que até vai ensinar os Estados estrangeiros como se faz um negócio? Isto é um nível de alucinação muito acima do de Medina e tudo... estou assustada que este fulano disponha de dinheiros públicos.

CP. Compra de carruagens é "grande negócio ao alcance de muito poucos"

A CP - Comboios de Portugal comprou 51 carruagens à Renfe por 1,6 milhões de euros.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse esta segunda-feira que o negócio que a CP - Comboios de Portugal fez com a Renfe, com a compra de 51 carruagens por 1,6 milhões de euros, foi um "grande negócio",


"Estamos disponíveis não só para ensinar outros estados estrangeiros a fazer bons negócios, mas também a muitos privados, porque comprar 51 carruagens destas por um milhão e 650 mil euros foi um bom e grande negócio ao alcance de muito poucos", disse Pedro Nuno Santos