Uma conversa imaginária com certa esquerda dogmática

 

(sobre imigração mas podia ser sobre wokismo radical, por exemplo)

Eu- Estou aberta à imigração, mas penso que devia ser legal. Também penso que precisamos de ter uma fronteira controlada e reformas na lei da imigração antes de continuarmos.

Certa esquerda- Ah, és xenófoba.

Eu- Não, não tenho ódio ou medo irracional de outras pessoas ou culturas, mas acredito que a cultura é importante e se a pessoa vem de uma tradição cultural que é oposta à nossa nos costumes e nos padrões das leis, penso que isso terá um efeito negativo na coesão social, sobretudo se vem em grande ondas de imigração ilegal.

Certa esquerda- Ah, vejo que és racista.

Eu- Não, não sou racista, não acredito na superioridade ou inferioridade inerente de uma pessoa baseada na raça. Acredito que as pessoas têm de ser julgadas pelas suas acções e pelo seu carácter. Por exemplo, se importarmos uma grande massa de pessoas de um país onde acreditam que é racional e moral perseguir criminalmente uma pessoa e até condená-la à morte por mostrar o cabelo em público, isso não levará a uma integração dessas pessoas com a nossa sociedade.

Certa esquerda- Ah, estou a ver, és islamofóbica!

Eu- Compreendo o que fazes. Não tentas sequer analisar a minha perspectiva, a partir dos factos e dos argumentos que tento debater. Apenas fazes um diagnóstico negativo da minha pessoa para, com base nesse diagnóstico, poderes ignorar todos os argumentos da minha posição e poderes continuar a difundir os teus slogans infundados sobre a minha pessoa.

(conversa meio roubada ao Nick Freitas)