Uma conferência organizada pela Nova e por um grupo de Comunicação Social e lideranças, 'WIN World' a fazerem a apologia dos chavões sobre a educação e do uso da tecnologia em substituição do cérebro.
Um dos pseudo-especialistas é Nuno Crato, que percebe tanto de educação como eu de fianças e repete os chavões que já repita quando foi ministro do grande desastre das escolas e da educação: vamos avaliar tudo e o problema da educação são os professores que não seguem o seu dogma.
O nome, WIN World, já diz muito. Agora estão na moda as teorias da felicidade, da dopamina, da liderança e da vitória, como se focarmo-nos na vitória não trouxesse o risco de nos fazer perder de vista os aspectos significativos da vida, A dopamina, responsável pelo prazer e pela motivação (que no artigo do jornal, muito imbecilmente, associam à boa utilização da IA), pode levar a um excesso de indulgência e a comportamentos destrutivos.
Quando vamos ver quem são os especialistas e vemos lá bancos, empresas de venda de tecnologia, políticos, advogados (até lá está alguém que se intitula filósofo...), etc., percebemos que esta conferência pela educação, é mais uma conferência de negócios. Ora, a educação não é um negócio.
Isto já cansa. Ando há 35 anos neste ofício a ouvir chavões de pseudo-especialistas que se esfumam no ar porque não estão enraizados em pedagogias sólidas. São modas. Às vezes, quando já não sabem que chavões inventar, voltam ao princípio como fez João Costa quando roubou o chavão da Ana Benavente, 'vamos aprender a aprender'.
A educação não se faz com chavões, vendedores de aplicações informáticas, pacotes bancários, etc. e também não é um antro de ópio onde os alunos vão drogar-se em dopamina e os professores são os que lhes enchem os cachimbos.
Livremo-nos destas pessoas
Especialistas debatem futuro da educação
No comments:
Post a Comment