Esta parte refere-se à madrugada, ao nascer do dia com o sol a erguer-se lentamente até atingir o seu máximo esplendor. Tem de ouvir-se alto porque o início do crescendo é pianíssimo. Na interpretação da Orquestra Gulbenkian que ouvi na quinta-feira, o início deste recitativo começa com um tom muito grave e depois então faz o crescendo. Uma interpretação diferente do que é habitual mas que resulta plenamente como imagem da passagem das trevas para a luz. Achei lindíssima. Não encontro semelhante para pôr aqui, mas gosto muito desta interpretação da orquestra de Berlim.
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