Foi a única das grandes religiões que compreendeu que não podia continuar a misturar a crença em Deus com a instituição de subjugação de mulheres em particular e de poder e controlo dos seres humanos em geral que são, na prática, as religiões organizadas. Tem-se adaptado no sentido de se tornar uma religião de serviço aos crentes e não de controlo de crentes. Não tem crentes de 1ª categorias -os homens- e crentes de 2ª categoria - as mulheres e os gays. Está mais preocupada com distribuir a esperança, o amor e o conforto do que em ditar leis sobre quem pode rezar, quem pode amar e com quem, etc.
As religiões, embora umas mais que outras, são organizações políticas e, em alguns casos, militares que se servem a si mesmas ou a algum senhor bem terreno e nada têm que ver com a crença num Deus, a salvação das almas e o serviço aos seus semelhantes. Antes exigem ser servidos.
Portanto, as religiões podem ser proibidas, sim, não nas suas crenças e orações ou nos crentes que livremente se juntem para rezar (dentro dos limites das leis dos países onde estão), mas nas suas práticas, se se revelarem criminosas, contrárias ao bem e ao desenvolvimento pacífico das sociedades. A religião ortodoxa russa é um conjunto de homens que serve Putin e os seus espiões. E não é a única religião que devia ser repudiada. Há outras religiões que se organizaram para serem instituições de destruição de seres humanos e de morte.
O Papa defende as religiões todas, da mesma maneira que os comunistas defendem outros comunistas mesmo que sejam grandes ditadores e tal como estes defendem ditadores enquanto juram que defendem a democracia e o Estado de Direito, o Papa defende criminosos depravados enquanto grita pelas criancinhas. O que está a defender é o seu poder de chefe de religião -não vá ser posto em causa- e não as pessoas que sofrem com o desejo desmedido de controlo e o poder de morte, seja do poder político como do religioso.
-----------------Jürgen Nauditt
@jurgen_nauditt
O Papa afirmou que nenhuma igreja cristã deve ser proibida. Foi assim que comentou a proibição da Igreja Ortodoxa Russa na Ucrânia, que se tornou um instrumento de influência russa e um refúgio para o FSB. Então porque é que o Papa não fez nada contra esta “igreja” que apoia Putin e, portanto, tortura, viola, rapta, assassina - uma “igreja” que abençoa as armas russas antes de matar ucranianos inocentes?
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