Bom, bastava ter-se referido aos desfavorecidos, pois já englobava tudo.
Que há mulheres que atingem objetivos na horizontal, perdoe-se-me o plebeísmo, é verdade (conheço um par delas); que há assédio na universidade, também (as minhas colegas mais atraentes fisicamente sofreram-no na carne); que o Boaventura tenha lançado a escada, é igualmente certo .. falta saber se passou das marcas. Parece que sim...
'sempre protegi as mulheres e os indígenas'...? A sério? Só esta frase já me põe a rir. Um tipo que fez carreira a falar contra o patriarcado...
"há mulheres que atingem objetivos na horizontal" é uma frase imensamente machista/cega. Quem lê a história sabe que desde sempre houve, tanto mulheres como homens, a usaram o sexo para melhorar a vida. Assim de repente vem-me logo à cabeça o falecido marido da falecida rainha de Inglaterra. Se dantes as mulheres o faziam mais que os homens era porque estavam, muito mais do que os homens, numa posição subalterna, mas não nos casos do género do BSS. Na verdade, muitos homens abusavam das suas posições de poder, como ele fez e quem ficava com má fama eram elas.
Eu não estou a discutir os casos de poder masculino, até porque o confirmo com o caso de colegas de faculdade, mas sim a destacar também os casos de mulheres que se aproveitam conscientemente do funcionamento do cérebro masculino para fazerem carreira, atingirem objetivos, etc. Estes casos não têm a ver com poder, antes com um plano estratégico e consciente para determinados fins.
"há mulheres que atingem objetivos na horizontal" - pode ser machista, mas há muito caso em que é verdadeira. Como há o inverso - que agora se desmascara. Tardiamente, diga-se. Sei e concordo, mais vale tarde que nunca. Mas isto é como o sopapo que se dá num filho (agora já se não dá porque ai Jesus que a criança está a ser maltratada e os castigos corporais estão proibidos e a psicologia não os apoia, arranjam-se complexos por muito menos e não se bate senão nos animais ou nem nesses porque são maus tratos e coitadinhos deles; portanto, dar um safanão só se for num objecto ou por aí), dizia eu que, no antigamente, o tal sopapo fazia muito mais efeito se não era póstumo. E o mesmo no caso desses abusos de poder. E eu gostava do que Boaventura Sousa Santos escrevia. Continuo a gostar. Desiludi do senhor, essa é que é a verdade. E preferia que fosse tudo uma mentira. Mas há assim pessoas: desiludem-nos. Faz parte da condição humana. Quanto às meninas bonitas da faculdade, que no meu curso não eram assim tantas, garanto-lhe que tinham a vida na instituição bastante simplificada. Havia em relação a elas como que uma simpatia geral de colegas e professores. Assisti a uma que prescindia deliberadamente dessa "abertura" dos professores; sorria dela, desdenhava-a. Mas as outras, posso garantir, eram em maior número e ficavam até orgulhosas com o destaque. É que fomos subalternas por muito século. E, por tanto motivo, perseveramos no estado. Masoquismo?
Se um professor assedia alunos o problema é dele, não dos alunos.
As meninas bonitas da faculdade que são assediadas não têm a vida facilitada. Para muitas é verdadeiramente assustador ter um predador a persegui-las. E talvez algumas que gostam da atenção dos professores sejam pessoas com problemas (pessoas que precisam de uma figura parental, por ex) e que se agarram a essa atenção genuinamente. Volto a dizer, se um professor assedia alunos o problema é dele, não dos alunos, mesmo que haja alunos que se aproveitem do seu assédio para fins pessoais.
Não concordo com bater em crianças, mesmo se compreendo que um pai/mãe possa passar-se e dar uma palmada no rabo de um filho. Mas não concordo com educar com violência. É um comportamento que tem efeitos negativos na pessoa e, na verdade, não educa.
Raramente apreciei alguma coisa do que BSS escrevia. Parecia-me tudo uma linguagem ambígua, insubstancial e mal pensada. Há muitos anos um manual de filosofia do 10º ano trazia um texto dele onde dizia que as mulheres usavam o espelho para construir a sua identidade enquanto os homens o usavam de passagem porque não ligam à imagem. (isto explica muita coisa)
"É que fomos subalternas por muito século. E, por tanto motivo, perseveramos no estado." A maneira como fala, como se todas as mulheres fossem prostitutas ou submissas é chocante. A subalternidade de poder não implica subalternidade de espírito. O que quis dizer com a subalternidade é que sempre haverá pessoas (mulheres e homens) sem escrúpulos e mal formadas que fazem qualquer coisa para ganhar poder e se esse 'qualquer coisa' às vezes é sexo. Acontece que até há relativamente pouco tempo, os professores universitários eram quase todos homens, pela razão de que às mulheres eram barradas todos as profissões com poder e por isso as situações eram com raparigas.
Bom, bastava ter-se referido aos desfavorecidos, pois já englobava tudo.
ReplyDeleteQue há mulheres que atingem objetivos na horizontal, perdoe-se-me o plebeísmo, é verdade (conheço um par delas); que há assédio na universidade, também (as minhas colegas mais atraentes fisicamente sofreram-no na carne); que o Boaventura tenha lançado a escada, é igualmente certo .. falta saber se passou das marcas. Parece que sim...
'sempre protegi as mulheres e os indígenas'...? A sério? Só esta frase já me põe a rir. Um tipo que fez carreira a falar contra o patriarcado...
ReplyDelete"há mulheres que atingem objetivos na horizontal" é uma frase imensamente machista/cega. Quem lê a história sabe que desde sempre houve, tanto mulheres como homens, a usaram o sexo para melhorar a vida. Assim de repente vem-me logo à cabeça o falecido marido da falecida rainha de Inglaterra. Se dantes as mulheres o faziam mais que os homens era porque estavam, muito mais do que os homens, numa posição subalterna, mas não nos casos do género do BSS. Na verdade, muitos homens abusavam das suas posições de poder, como ele fez e quem ficava com má fama eram elas.
Eu não estou a discutir os casos de poder masculino, até porque o confirmo com o caso de colegas de faculdade, mas sim a destacar também os casos de mulheres que se aproveitam conscientemente do funcionamento do cérebro masculino para fazerem carreira, atingirem objetivos, etc. Estes casos não têm a ver com poder, antes com um plano estratégico e consciente para determinados fins.
Delete"há mulheres que atingem objetivos na horizontal" - pode ser machista, mas há muito caso em que é verdadeira. Como há o inverso - que agora se desmascara. Tardiamente, diga-se. Sei e concordo, mais vale tarde que nunca. Mas isto é como o sopapo que se dá num filho (agora já se não dá porque ai Jesus que a criança está a ser maltratada e os castigos corporais estão proibidos e a psicologia não os apoia, arranjam-se complexos por muito menos e não se bate senão nos animais ou nem nesses porque são maus tratos e coitadinhos deles; portanto, dar um safanão só se for num objecto ou por aí), dizia eu que, no antigamente, o tal sopapo fazia muito mais efeito se não era póstumo. E o mesmo no caso desses abusos de poder.
ReplyDeleteE eu gostava do que Boaventura Sousa Santos escrevia. Continuo a gostar. Desiludi do senhor, essa é que é a verdade. E preferia que fosse tudo uma mentira. Mas há assim pessoas: desiludem-nos. Faz parte da condição humana.
Quanto às meninas bonitas da faculdade, que no meu curso não eram assim tantas, garanto-lhe que tinham a vida na instituição bastante simplificada. Havia em relação a elas como que uma simpatia geral de colegas e professores. Assisti a uma que prescindia deliberadamente dessa "abertura" dos professores; sorria dela, desdenhava-a. Mas as outras, posso garantir, eram em maior número e ficavam até orgulhosas com o destaque. É que fomos subalternas por muito século. E, por tanto motivo, perseveramos no estado. Masoquismo?
Se um professor assedia alunos o problema é dele, não dos alunos.
ReplyDeleteAs meninas bonitas da faculdade que são assediadas não têm a vida facilitada. Para muitas é verdadeiramente assustador ter um predador a persegui-las. E talvez algumas que gostam da atenção dos professores sejam pessoas com problemas (pessoas que precisam de uma figura parental, por ex) e que se agarram a essa atenção genuinamente.
Volto a dizer, se um professor assedia alunos o problema é dele, não dos alunos, mesmo que haja alunos que se aproveitem do seu assédio para fins pessoais.
Não concordo com bater em crianças, mesmo se compreendo que um pai/mãe possa passar-se e dar uma palmada no rabo de um filho. Mas não concordo com educar com violência. É um comportamento que tem efeitos negativos na pessoa e, na verdade, não educa.
Raramente apreciei alguma coisa do que BSS escrevia. Parecia-me tudo uma linguagem ambígua, insubstancial e mal pensada. Há muitos anos um manual de filosofia do 10º ano trazia um texto dele onde dizia que as mulheres usavam o espelho para construir a sua identidade enquanto os homens o usavam de passagem porque não ligam à imagem. (isto explica muita coisa)
"É que fomos subalternas por muito século. E, por tanto motivo, perseveramos no estado." A maneira como fala, como se todas as mulheres fossem prostitutas ou submissas é chocante. A subalternidade de poder não implica subalternidade de espírito.
O que quis dizer com a subalternidade é que sempre haverá pessoas (mulheres e homens) sem escrúpulos e mal formadas que fazem qualquer coisa para ganhar poder e se esse 'qualquer coisa' às vezes é sexo. Acontece que até há relativamente pouco tempo, os professores universitários eram quase todos homens, pela razão de que às mulheres eram barradas todos as profissões com poder e por isso as situações eram com raparigas.
"aproveitam conscientemente do funcionamento do cérebro masculino" Ahahah
ReplyDeleteAssédio, tem tudo a ver com poder.