20 de Março de 2003. Começou essa outra guerra terrorista de um grupo de políticos e militares americanos que mentiram deliberadamente à ONU e ao mundo para se vingarem, num povo inteiro, de um ataque terrorista na sua terra. Criminosos de guerra que instituíram o rapto, a tortura, a dissimulação e engano deliberado de parceiros, na ordem internacional. A maioria dos povos, a começar pelos americanos, não queria a invasão do Iraque, mas Bush e a sua administração eram, como são todos os políticos cheios de hubris, convencidos da sua excepcionalidade, do seu direito absoluto em dispor do dinheiro e da vida dos outros, pelo simples facto de terem um mandato político e estarem em cargos de poder.
São estes pessoas, sobretudo, que estragam o mundo, a partir dos seus cargos de poder que exercem como se estivessem bêbedos. O Daesh teria existido sem a invasão do Iraque? Deviam ter sido julgados como criminosos, no tribunal de Haia, pelo menos estes: George W. Bush, o presidente; Dick Cheney, o vice-presidente; ColinPowell (2001–2005), o secretário de Estado; Donald Rumsfeld, o secretário de Defesa. E ainda os militares e os dos serviços secretos que estiveram metidos nestas fraudes que resultaram na morte de centenas de milhares de iraquianos e na destruição do país. Em vez disso, Bush aparece ao lado de outros presidentes em comemorações como se fosse um político com dignidade.
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