Dei-me conta que Portugal está agora ao nível de certos países da América do Sul ou de África. Que agora seja preciso subornar alguém para aceder a um serviço público é um indicador claro e inegável da decadência das nossas instituições públicas e da nossa vida democrática. Enquanto os políticos empregam como ministros, secretários de Estado ou assessores os filhos dos amigos e distribuem favores em forma de contratos aos familiares e amigos, o nosso país vai decaindo em todos os índices de vida política, democrática e económica saudável. Os políticos desvalorizam a corrupção e o apodrecimento das instituições porque são os seus maiores beneficiários e acima de tudo querem manter os seus privilégios.
“Uma em cada quatro pessoas fez subornos para ter acesso a um serviço público” no último ano
O presidente da Transparência Internacional Portugal, Nuno Cunha Rolo, aponta a “falta de vontade política” como a maior dificuldade no combate à corrupção.
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