Não deixaríamos de descobrir, todos os dias, uma maravilha qualquer da natureza. Esta peça evoca uma pintura de Klimt.
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Madeira opalizada da mina Royal Peacock Opal Mine, Virgin Valley, Nevada. EUA.
Epocénico Mioceno - 14 mya.
2,5 polegadas de largura x 4 polegadas de comprimento.
Peça foi extraída antes de 1962 e ganhou o primeiro prémio numa exposição em 1990. As cavidades da madeira, que se pensa serem resultado de uma doença fúngica, foram preenchidas por opalas.
As opalas do Vale Virgem são encontradas em camadas de argila que se formaram quando as cinzas vulcânicas encheram um antigo lago há milhões de anos. As florestas circundantes também foram asfixiadas com as cinzas. O lago tinha galhos e ramos de madeira apodrecida nas suas enseadas. A madeira enterrada apodrecia e deixava cavidades com vida como lembranças da sua presença.
O calor e a pressão formavam um gel de sílica que percolava através das cinzas e preenchia as cavidades. Gradualmente endureceu-se em opala. As opalas do Vale Virgem são predominantemente fundições de ramos incrustados em camadas de argila. A maioria dos ramos provém de uma espécie de árvore antiga chamada Cryptomeria, um parente da Sequoia. Alguns membros opalizados foram também identificados como provenientes de Abeto, Pinheiro, Carvalho, Castanheiro, Bordo, e Olmo, bem como Ginkgo. ( Fundação LGF, Inc.)
Foto de Jeff Scovil
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