A ministra da Justiça(!) que por ora está a fazer de babysitter da Administração Interna, não vê nenhum problema em reconduzir um motorista acusado de homicídio pela maneira como exerce o seu trabalho de motorista. Isto seria o equivalente a reconduzir um babysitter acusado de pedofilia no cargo. Às vezes parece que vivemos num país imaginário, de má ficção. Esta senhora acertou em cheio quando disse que ser ministra não era a sua profissão.
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O motorista do ex-ministro da Administração Interna (MAI), que foi recentemente acusado do crime de homicídio negligente no caso do acidente da A6, que vitimou um funcionário de manutenção das autoestradas, foi reconduzido no cargo pela atual ministra do MAI, Francisca Van Dunem.
De acordo com um despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República, a recondução foi assinada no passado dia 10 de dezembro, produzindo efeitos a 4 do mesmo mês. Marco Pontes, funcionário da Direção-Geral da Política de Justiça, irá assim continuar a conduzir os veículos do MAI, pelo menos até à tomada de posse do novo governo.
Antes de ter abandonado o executivo, Eduardo Cabrita tinha assinado um louvor ao motorista, que deve no próximo ano ser julgado pela morte de Nuno Santos, 43 anos.
De acordo com a acusação, Marco Pontes circulava a 163 quilómetros por hora, mais de 40 quilómetros acima do permitido, quando, a 18 de junho último, atropelou mortalmente o funcionário de manutenção na A6, entre Estremoz e Évora.
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