November 08, 2021

Vamos lá ver o senhor primeiro-ministro na rê-tê-pê

 


Já está em campanha: iam aumentar tudo. 

São os campeões do salário mínimo. Os salários médios sempre a cair... isso ele não fala. Só os salários dos políticos e gestores sobem.

O entrevistador pergunta-lhe sobre o fisco das empresas e ele foge e responde que ia salvar o SNS. O entrevistador já esqueceu o que perguntou.

Está há dez minutos a bater na cena do salário mínimo. O entrevistador está paralisado...

Quem o ouça falar parece que não está num país com os serviços na ruptura.

O entrevistador de vez em quando vai dormir... e deixa Costa falar à vontade. Campanhar...

Só conversa de café.

Agora está na vitimização.

"Uma pessoa enquanto primeiro-ministro está disponível e obrigado a cumprir as suas obrigações" - palavras inconsequentes.

Não percebo para que foi esta entrevista. Foi o primeiro-ministro que a pediu para dizer que na questão do OE ele é puro e os outros impuros? É que a entrevista não tem interesse nenhum. Até já pediu o voto, explicitamente.

A vida política portuguesa é isto. 

Esta entrevista é uma vergonha. Uma pouca-vergonha. É como se numa corrida de 100 metros onde Costa já tem avanço de 30 metros, lhe dessem mais 50 metros de avanço. Bem, a não ser que amanhã e nos dias seguintes façam entrevistas aos outros e lhes dêem as perguntas de bandeja como deram a Costa.

Vou-me embora que isto não se aguenta. Este sicofantismo.

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