Já está em campanha: iam aumentar tudo.
São os campeões do salário mínimo. Os salários médios sempre a cair... isso ele não fala. Só os salários dos políticos e gestores sobem.
O entrevistador pergunta-lhe sobre o fisco das empresas e ele foge e responde que ia salvar o SNS. O entrevistador já esqueceu o que perguntou.
Está há dez minutos a bater na cena do salário mínimo. O entrevistador está paralisado...
Quem o ouça falar parece que não está num país com os serviços na ruptura.
O entrevistador de vez em quando vai dormir... e deixa Costa falar à vontade. Campanhar...
Só conversa de café.
Agora está na vitimização.
"Uma pessoa enquanto primeiro-ministro está disponível e obrigado a cumprir as suas obrigações" - palavras inconsequentes.
Não percebo para que foi esta entrevista. Foi o primeiro-ministro que a pediu para dizer que na questão do OE ele é puro e os outros impuros? É que a entrevista não tem interesse nenhum. Até já pediu o voto, explicitamente.
A vida política portuguesa é isto.
Esta entrevista é uma vergonha. Uma pouca-vergonha. É como se numa corrida de 100 metros onde Costa já tem avanço de 30 metros, lhe dessem mais 50 metros de avanço. Bem, a não ser que amanhã e nos dias seguintes façam entrevistas aos outros e lhes dêem as perguntas de bandeja como deram a Costa.
Vou-me embora que isto não se aguenta. Este sicofantismo.
No comments:
Post a Comment