Sharbat Gula.CORRIERE DELLA SERA - MILAN
A pessoa mencionada no diário milanês chama-se Sharbat Gula, e o seu retrato foi tirado em 1984 pelo fotógrafo americano Steve McCurry, no Paquistão, onde a rapariga afegã tinha encontrado refúgio. A fotografia foi mais tarde incluída na capa de uma edição de 1985 da revista National Geographic e tornou-se uma celebridade mundial.
Mas a vida de Sharbat Gula não terminou nesse ano. A rapariga viveu parte da sua vida no Paquistão, onde foi presa em 2016 por falsificação de um documento de identidade. Foi então repatriada para o Afeganistão, onde o governo prometeu cuidar da sua situação.
Mas como tantos outros afegãos, o regresso dos Talibãs ao poder em 2021 mudou as coisas e Sharbat Gula expressou o desejo de deixar o país.
Um destino de exílio semelhante ao de muitos outros afegãos para ela, que durante tanto tempo tem sido a imagem do sofrimento deste povo.
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A ONU devia organizar um resgate mundial para retirar do Afeganistão todas as raparigas e mulheres que quisessem sair. Isso valia mais que tudo o que já fizeram.
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