Exames com perguntas onde os alunos só respondem às que gostam. Primeiro tivemos um AO onde as pessoas podem escrever as palavras como as pronunciam (o estado em que, cada vez mais, os alunos chegam ao 10º ano é de tal ordem que não sabem escrever uma frase com coerência e nem percebem porque não é coerente) e agora temos exames de testar conhecimentos onde os alunos podem escolher que conhecimentos lhe apetece estudar. Ao mesmo tempo, muito contraditoriamente, têm planos de cativar alunos para as áreas das ciências naturais, experimentais e exactas. Não se pode cativar alunos para áreas que exigem exactidão e conhecimentos sistematizados que obrigam a muito trabalho submisso aos factos, treinando os alunos desde pequenos, na ideia de que a linguagem e os conhecimentos são escolhas pessoais e de opinião.
Percebemos: querem ter bons resultados nos exames nacionais para parecer que tudo é óptimo na educação e que as políticas foram muito boas. Isto faz-me lembrar aquela vez que Cavaco Silva veio a Setúbal e o presidente da Câmara mandou pintar as casas das ruas por onde ele ia passar.
Exames nacionais vão manter estrutura com perguntas opcionais
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