August 24, 2021

“Seu silêncio é meu, seus olhos são meus” (Chagall)




Um filme sobre a variedade e dificuldade de ser-se humano. Um filme sueco de Roy Andersson. O filme tem o humano em carne viva: o absurdo, o belo, o amor, o tempo, o cruel. O frio e o calor humanos. A razão e a loucura. A alienação da vida moderna. A ânsia de sentido e de pleno. Tem cenas a evocar as cenas de vida de Bruegel. Tem cenas de Hopper. O filme abre com uma cena de um casal abraçado que voa sobre nuvens de chumbo: uma cena da pintura romântica de Chagall, Acima da Cidade


 


cena do filme





pintura de Chagall, Acima da Cidade, 1918
Chagall em, Minha Vida, uma autobiografia poética:

“Aqui no Louvre (...) entendi por que  não me poderia aliar à Rússia e à arte russa”. Porque o meu discurso é, para eles, estrangeiro.”

Sobre Bella Rosenfeld, sua mulher: 
Seu silêncio é meu, seus olhos são meus. É como se ela soubesse tudo sobre minha infância, meu presente, meu futuro, como se pudesse enxergar através de mim.


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