A história do descalabro da nossa banca e dos seus cúmplices faz lembrar a perda da batalha de Austerlitz contada por Tolstói no Guerra e Paz, que estou a reler. Uma série de generais e oficiais de três países, incompetentes, uns, ávidos de dinheiro e poder, outros, passam o tempo preocupados com a importância das suas fardas, com quem tem direito a passar à frente de quem nas batalhas, com nomeações de primos e amigos, com as hierarquias nobiliárquicas (que passam à frente das patentes militares) e benesses dos príncipes e Imperadores. Perdem vergonhosamente a batalha onde morrem milhares de russos. Depois fabricam uma narrativa para o povo russo comer -calando os que podem contar a verdade- onde aparecem como heróis destemidos e se medalham a si mesmos e se promovem, deixando as contas do desastre a outros que não eles.
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"E isto prende-se com o tema dos conflitos de interesses, pois essas carteiras foram alienadas a fundos internacionais protegidos por uma legislação que impede que sejam identificados os seus verdadeiros beneficiários finais. Não me surpreendi que o TdC não pudesse avançar."
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