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Segundo a revista "The Independent", Portugal já não é um país totalmente democrático, passando para a categoria de "democracia com falhas". Que isso aconteça muito à custa das medidas restritivas impostas pela pandemia, é servido como o pináculo da catedral para liberalistas que esconjuram confinamentos mas, inversamente, também como alimento fundamental para a saúde pública. O facto da esmagadora maioria dos cidadãos aceitarem prescindir, sem remoque, de parte fundamental dos seus direitos e liberdades em nome da saúde pública, confirma que a covid-19 é um agente agregador e que não está a matar a democracia. Decerto, um "must" para a liberdade que se exige. O grau de solidariedade colectiva não conta para os índices.
Miguel Guedes - os salteadores da vacina perdida
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