Aqui vem um artigo a chamar nomes, disfarçadamente, ao que chamam a extrema-direita, mas nada do que dizem oferece, seja uma explicação para o problema, de modo que ficamos reduzidos a pensar que essas pessoas e as que a apoiam são, 'pessoas más' que querem o mal dos outros, nem oferecem nenhum esboço de solução. É só mesmo dizer mal... depois criam grupos para observar o racismo (não sei se para censurá-los e votá-los ao silêncio como fazem os ditadores) que incluem racistas, embora do outro lado do espectro - do lado esquerdo - como se um racismo à esquerda fosse melhor que um racismo à direita.
É o que vejo nesta notícia:
Mamadou Ba, que grita, 'morte ao homem branco' e 'a polícia é uma bosta' é um dos eleitos para caçar discursos de ódio. Só se for por experiência própria...
extrema-direita-e-promessa-de-retrocesso-civilizacional
Marine Le Pen, líder do partido de extrema-direita francesa, a União Nacional (antiga Frente Nacional), veio a Lisboa apoiar o candidato a presidente da República, André Ventura, considerando que este representa a entrada de Portugal «numa nova era, na modernidade política do mundo».Porém, pouco há de «moderno» em propor políticas contra os migrantes e refugiados para desresponsabilizar aqueles que impuseram as medidas económicas que têm castigado os que vivem do seu trabalho. Milhares de pessoas que fogem da pobreza e da guerra em busca de uma vida melhor são assim utilizadas pelos partidos de extrema-direita como bode expiatório, tentando apagar as décadas de políticas de favorecimento dos grandes interesses económicas que apoiam, por sua vez, o crescimento destas forças.
Com a grande percentagem de portugueses em França, importa lembrar as palavras de Marine Le Pen em entrevista ao Expresso, em Outubro do ano passado: «Reservo primeiro o meu humanismo para os meus, para os franceses». Tal afirmação está em linha com o programa do seu partido no que concerne às comunidades portuguesas.
O partido de extrema-direita francês defende o fim do «direito do solo», retirando a possibilidade de descendentes de cidadãos portugueses requererem a nacionalidade francesa, o fim do acesso à segurança social francesa por cidadãos portugueses residentes em França, ou seja, o acesso à reforma, subsídio de desemprego e de maternidade, e a eliminação do ensino da língua portuguesa nas escolas.
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Nesta notícia misturam alhos e bugalhos e não sabem ir ao fundo do problema, desde logo porque não se interessam em ler e em aprofundar os conhecimentos acerca dos assuntos. Interessa-lhes gritar a sua demagogia anti-direita, como os da direita também gritam demagogia anti-esquerda, com os chavões do costume de retrocesso civilizacional e outras parvoíces. Retrocesso civilizacional é termos voltado a estes discursos do século XIX.
A França está com um problema gravíssimo de radicais islamitas que, como é costume, quando se quer destabilizar, têm a sua maior fonte de guerra e endoutrinação nas escolas. Desde há 20 anos que os professores e as comunidades, sobretudo no Sul da França chamam a atenção para o problema. (L’école, cible de prédilection du discours islamiste Des propos contestataires aux attaques terroristes, l’institution scolaire est visée en priorité.) Neste momento, todas as semanas há casos de professores agredidos por pais e alunos que reclamam que os professores não falem no islamismo ou que não falem na liberdade de expressão ou até que sejam proibidos de usar certas palavras que consideram ofender o profeta e o livro. Como todos sabemos, há lá ataques terroristas. Os islamistas dizem na Tv que quem fala ou faz piadas contra o Islão deve ser morto.
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