January 10, 2021

Este senhor de vez em quando desiberna

 


Deve estar lá  em casa a ver novelas (ele tem ar de quem gosta dessas cenas) e debates com comentadores políticos e de repente vê o Ventura e pensa, 'o fascismo, o fascismo!!' Vou fazer a educação great again e acabar com a intolerância do país - omg, vou ficar famoso por ter impedido o fascismo. Se calhar até me fazem uma estátua. Até já sei o que fazer: 'vou mandar os 'meus professores' falar do Holocausto'. E assim faz e dá instruções para que se fale do Holocausto, entre as 10 e as 11 horas da manhã, antes de almoço (para não ser indigesto), numa disciplina qualquer... poder ser na catequese cidadania. Ó sou tão bom!

Mas quem é a pessoa que pensa que dizer umas cenas numa disciplina sobre o Holocausto previne a intolerância? Onde é que estas pessoas formaram as cabecinhas? Não sou contra que se fale nesse assunto, antes pelo contrário, mas não é assim, 'fala aí que vamos impedir a intolerância'. Que tolice. 

O Holocausto não surgiu da intolerância, surgiu do totalitarismo e parece-me bem que se fale nos regimes totalitários em disciplinas onde os professores têm formação e conhecimentos e não ao acaso por qualquer um - e já agora, que se fale do totalitarismo soviético e dos gulags e de outros totalitarismo como o chinês, de Mao, por exemplo.




a imagem não é minha


2 comments:

  1. Como digo frequentemente: no campeonato dos horrores, o comunismo ganha de goleada. Uns 100 a 7 ou 8... milhões.

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  2. É verdade que os números não se comparam e os do comunismo são de uma outra ordem de grandeza estratosférica, mas não falamos só de quantidade.

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