O Presidente da República manda umas bocas, diz umas cenas do alto do seu pedestal mas fazer alguma coisa, é mentira. Aliás, o recurso dele é culpar os outros e desresponsabilizar-se.
O agarvamento brutal, como ele diz, não se deve às mãos das pessoas, mas à péssima gestão que desde Junho fazem da pandemia.
25 de Abril - comemoração sem máscaras que isso até faz mal à saúde;
futebol - não
Corridas de touros - sim, podem ir todos
missas - sim
Avante -sim
Transportes a abarrotar de gente - sim
etc., etc.
Isto tem sido um corropio de asserções dramáticas à segunda e relaxadas-porreiristas à terça. Andaram a passear no Verão em vez de preparar o Inverno. Já se sabia que com a abertura das escolas as coisas iriam piorar muito, mas quem é responsável não mexeu um dedo. Não querem saber. Agora o Presidente vem culpar as pessoas e ameaçá-las...
Os governantes pensam que quando algumas pessoas (porque a maioria até se abstém) votam neles, como dizem os GJ, é porque os aprovam e gostam deles (como aquela Cristina da TV) e não percebem que é apenas uma jogada num tabuleiro de xadrez que tem como obectivo melhorar a sua situação, não a dos governantes. À conta disso, o Presidente e o primeiro-ministro comportam-se como vedetas de novelas, com os seus fãs, dizem umas larachas como se fosse alguma coisa que efectivamente tem consequências, mas não mexem um dedo para resolver os problemas e preferem esperar por um milagre - no fim quem paga somos nós.
Marcelo considera recolher obrigatório para parar a pandemiaO Presidente da República referiu, durante a tarde desta sexta-feira, que: “Se há um agravamento brutal da situação, que esperamos que não aconteça e que está muito nas mãos das pessoas, tudo o que tiver de ser decidido é decidido e há graus progressivos de intervenção”
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